Nosso Sumo Sacerdote - 1. Uma Verdade Bíblica Essencial


Por Edward Heppenstall

A fé cristã é uma religião de redenção, um livramento sobrenatural, uma operação de resgate. Isto significa que o homem não pode salvar a si mesmo. O pecado alienou o homem de Deus. Portanto, o livramento precisar vir de fora. "Todos pecaram, e destituídos estão da glória de Deus" (Romanos 3:23).

O surgimento do pecado é o evento mais trágico que já atingiu nosso universo. De todos os mundos habitados, o nosso é o único onde há pecado e morte. E nenhum de nós escapou.

Portanto, assim como foi através de um homem que o pecado entrou no mundo, e através do pecado, a morte, assim a morte impregnou toda a raça humana, na medida em que todos os homens pecaram. (Romanos 5:12. The New English Bible).

A Bíblia expõe o problema desta maneira: Originalmente, o homem foi criado perfeito e em íntima comunhão com seu Criador, pertencendo a um Deus que é a única fonte de vida. Mas o homem afastou-se de Deus. Ele prestou obediência a Satanás, que se rebelara contra Deus. Como resultado, o homem tornou-se alienado da fonte de vida. A morte foi o resultado. Desde então, pecado e morte reinaram na terra. Eles têm evolvido cada homem e mulher nascidos neste mundo.

No entanto, Deus procura manter Sua posição como o nosso Pai. Ele ainda trata todos os homens como Seus filhos. Ele determinou-Se a restaurar o relacionamento do homem Consigo a qualquer custo. Assim, Ele enviou o Seu Filho amado para revelar o amor de Deus, providenciar uma solução ao problema do pecado e morte e conquistar os homens de volta à comunhão com Ele.

Aqui estão palavras em que você pode confiar, palavras dignas de plena aceitação: "Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores". (I Timóteo 1:15, NEB).
Naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, sem esperança e sem Deus no mundo; mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo. Pois ele é a nossa paz. (Efésios 2:12-14).
Do princípio ao fim, esta tem sido a obra de Deus. Ele nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação. (II Coríntios 5:18, NEB).

Assim Deus colocou em operação o plano divino de redenção, estabelecido e formulado nos conselhos secretos do Altíssimo desde antes da fundação do mundo. A figura-chave deste drama universal é o Filho de Deus, Jesus Cristo, a única e mais extraordinária figura que o mundo já conheceu.

Por meio dele, Deus escolheu reconciliar todo o universo consigo mesmo, trazendo a paz pelo derramamento de seu sangue na cruz, para reconciliar consigo mesmo todas as coisas, quer na terra, quer nos céus... Este é o evangelho que foi proclamado a toda a criatura debaixo do céu. (Colossenses 1:20-23, NEB).

O plano divino, conforme revelado na Bíblia, tem três aspectos importantes - a promessa, da qual o Antigo Testamento trata amplamente; o ato de redenção na cruz e sua subsequente proclamação; e finalmente a obra de julgamento.

Primeiro, o programa começou com um anúncio de redenção que prometia uma final recuperação e restauração de tudo o que havia sido perdido pelo pecado, e a derrota final de todos aqueles que lutaram contra Deus no Céu:

Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e o seu descendente; Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. (Gênesis 3:15).

Segundo, a promessa foi mais plenamente estabelecida a Israel quando Deus desceu sobre o Monte Sinai em uma demonstração de glória sem precedentes e revelou-lhes a lei e o evangelho. A fim de instruir Israel e proclamar ao mundo o programa divino de redenção, foi dado a Moisés um modelo do centro de operações de Deus no Céu. No sistema típico e sacrifical do santuário terrestre, Deus pôs ao alcance do pecador o método divino para a redenção da raça e a erradicação do pecado no universo.

Nunca na história deste mundo Deus concedeu uma revelação tão magnificente, expondo em particular toda a história da salvação por vir.

Eles são israelitas; eles foram feitos filhos de Deus; Pertence-lhes o esplendor da presença divina e também as alianças, a lei, o culto e as promessas. Deles são os patriarcas e também deles descende o Messias. (Romanos 9:4, 5, NEB).

Deus não somente falou do Sinai, mas continuou a falar do interior do santuário levítico. Ali era muito mais do que o local de reunião para o culto de Israel. Sua própria estrutura e serviços simbolizavam o santuário celestial em que Deus habita. "E me farão um santuário, para que eu possa habitar entre eles" (Êxodo 25:8). Mediante os sacrifícios e o ministério sacerdotal Deus prometia e revelava o método divino de redenção que viria por meio de Jesus Cristo. Desta forma, Israel seria uma luz para as nações, a fim de que o evangelho pudesse chegar aos confins da terra. Israel fora eleito para preparar o mundo para a vinda de Cristo.

A Escritura, prevendo que Deus justificaria os gentios por meio da fé, preanunciou o Evangelho a Abraão: "Em ti todas as nações serão benditas". (Gálatas 3:8, NEB).
Era propósito de Deus que pela revelação de Seu caráter a Israel, fossem os homens atraídos para Si. O convite do evangelho devia ser dado a todo o mundo. Mediante o ensino do serviço sacrifical, Cristo devia ser erguido perante as nações, e todos que olhassem para Ele viveriam. - Profetas e Reis, p. 19.

A revelação do santuário centralizava-se em Jesus Cristo. Ela prefigurava Sua morte expiatória, Seu ministério sumo sacerdotal no Céu e o juízo final. Todos os serviços típicos do santuário terrestre apontavam para isso. O santuário revelava o escopo da redenção e do juízo, o amor de Deus pelos pecadores e a firme oposição de Deus às forças satânicas.

Chegou o momento de ser julgado este mundo; e agora o seu príncipe será expulso. E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim. Isto dizia, significando de que gênero de morte estava para morrer. (João 12:31-33).

A redenção feita por Cristo deve sempre ser vista no contexto da história da salvação, desde a entrada do pecado até a sua final erradicação. Com a ressurreição e ascensão de Cristo, o ponto central do drama foi transferido para o santuário no Céu. A chave do programa divino para o destino de nosso mundo e a salvação dos homens ainda reside no santuário - não no antigo santuário levítico, pois ele não mais existe, mas no santuário celestial, onde Cristo, nosso Sumo Sacerdote, está assentado à direita do Pai.

Este é o meu ponto principal: nós temos tal sumo sacerdote que se assentou à direita do trono da Majestade nos céus, como ministro no verdadeiro santuário, o tabernáculo erguido pelo Senhor e não pelo homem. (Hebreus 8:1, 2, NEB).

A natureza vital do ministério sacerdotal de Cristo

Cristo não subiu ao santuário celestial e assentou-se à direita do Pai para nada fazer. Ao longo da história do grande conflito, o firme propósito do plano de Deus tem vindo ao homem pelo ministério do Filho de Deus. Foi o Filho de Deus quem desceu sobre o Monte Sinai para transmitir a lei e o evangelho a Moisés e aos filhos de Israel. Foi o Filho de Deus quem veio à terra e morreu na cruz para redimir uma raça perdida. Desde a Sua ascensão, o Filho de Deus tem estado ativamente empenhado em dirigir a obra da redenção e o progresso de Sua igreja. É o Filho de Deus que voltará como Rei dos reis e Senhor dos senhores.

O apóstolo João viu a Cristo, em Suas vestes sacerdotais, caminhando entre as "sete lâmpadas que são as sete igrejas", as quais simbolizam a igreja de Deus durante toda a era cristã (ver Apocalipse 1:12, 13, 20, NEB).

Paulo fala da obra de Cristo como o "único mediador entre Deus e os homens" (I Timóteo 2:5, NEB). Cristo é nosso "advogado" (I João 2:1), nosso intercessor (Hebreus 7:25), "que está à direita de Deus, e pleiteia a nossa causa" (Romanos 8:34, NEB). Ele é o Senhor e Salvador a quem "Deus o exaltou com a sua própria mão direita... para conceder a Israel o arrependimento e o perdão dos pecados" (Atos 5:31, NEB). O Pai também "confiou todo o julgamento ao Filho" (João 5:22).

Pelo fato de os escritores do Novo Testamento se referirem clara e repetidamente à obra sumo sacerdotal de Cristo, podemos estar certos de que o ministério do santuário celestial tem um profundo significado para nós e assim será enquanto continuar o grande conflito entre Cristo e Satanás. A revelação do santuário declara que Deus continuamente comunica Seu propósito e Suas atividades com clareza e certeza. Em todas as épocas Ele exorta Seu povo para que veja a verdade aqui, confiando em Deus e "olhando para Jesus, o autor e consumador da nossa fé". (Hebreus 12:2).

A esperança cristã nestes últimos dias repousa firmemente na revelação do Seu sublime propósito na promessa, na redenção e no juízo. A fé cristã firmemente declara crer nos sagrados oráculos do santuário onde Deus reina e governa. Aqui, o passado, o presente e o futuro estão ligados pelo propósito de Deus, que se estende pelo tempo e pela eternidade.

Nós temos esta esperança. É como uma âncora para nossas vidas, uma âncora segura e firme. Ela entra através do véu, onde Jesus, como precursor, entrou por nós, tornando-se sumo sacerdote para sempre segundo a ordem de Melquisedeque. (Hebreus 6:19, 20, NEB).

Além disto, há principados e potestades nas regiões celestiais em guerra contra Deus (Efésios 6:12). Esta guerra começou no Céu, na sede divina do santuário (Apocalipse 12:7-9). Satanás, ou Lúcifer, era originalmente um dos querubins cobridores no santuário. A guerra começou aí. A luta será concluída aí, quando o trono de Deus estará para sempre seguro. É por esta razão que os planos divinos de batalha e os movimentos do santuário devem ser cuidadosamente estudados e compreendidos.

É significativo que tanto Daniel, o profeta, como João, o apóstolo, declaram que a oposição de Satanás é dirigida contra o santuário de Deus. Satanás, por meio de seus agentes, "engrandeceu-se até ao príncipe do exército; dele tirou o sacrifício diário, e o lugar do seu santuário foi posto abaixo" (Daniel 8:11). No livro do Apocalipse, é a besta que "abriu a boca em blasfêmia contra Deus, para difamar seu nome, e seu tabernáculo, e os que habitam no céu". (Apocalipse 13:6).

Assim, torna-se evidente que a guerra de Satanás contra Deus se concentra no santuário de Deus e no trono de Deus e, portanto, sobre Sua soberania. Mas, apesar dos ataques de Satanás e suas hostes, Deus nunca abdicou de Seu trono. O governo soberano de Deus estende-se de eternidade em eternidade. A mensagem do santuário divino é uma boa nova. Deus está constantemente ativo na realização de Seu eterno propósito. A verdade do santuário expõe o final do pecado, a derrota final da morte e da destruição, os juízos de Deus sobre os homens e as nações e o estabelecimento do reino eterno de Deus. Este é o alvo para o qual se dirige toda a criação. Para compreendê-lo, é preciso tratar com seriedade as verdades bíblicas que emanam do santuário.

Assim como o antigo Israel olhava para o santuário e para o templo em Jerusalém em busca de orientação, deve também a igreja hoje olhar para o santuário celestial.

Cristo não entrou naquele santuário feito por mãos dos homens, o qual era apenas um símbolo da realidade, mas no próprio céu, a fim de comparecer agora diante de Deus em nosso favor. (Hebreus 9:24, NEB).

No santuário celestial tudo é vital, dinâmico, genuíno e relacionado com questões eternas. A verdade do santuário trata Satanás como um inimigo real, as forças do mal, como uma realidade em conflito com Cristo, em uma luta que afeta todas as criaturas do universo. Somente aqui os destinos dos homens são decididos para o bem ou para o mal. Aqui as realidades da verdade e do propósito de Deus podem ser vistas claramente.

A lei contém apenas uma sombra, e nenhuma imagem verdadeira das coisas boas que estavam por vir; de modo que nunca pode tornar perfeitos os adoradores com os mesmos sacrifícios que ano após ano oferecem. Se pudessem, esses sacrifícios certamente teriam deixado de ser oferecidos... Mas, em vez disso, nesses sacrifícios os pecados são trazidos à mente ano após ano, porque os pecados jamais podem ser removidos pelo sangue de touros e bodes... Todo sacerdote executa seu serviço diariamente e oferece, vez após vez, os mesmos sacrifícios, que nunca podem remover os pecados. Mas Cristo ofereceu uma única vez um sacrifício pelos pecados, e sentou-se à direita de Deus, aguardando, desde então, até que seus inimigos sejam feitos de estrado de seus pés. (Hebreus 10:1-13, NEB).

Assim, os sacrifícios de animais no santuário terrestre nunca apagaram o pecado. O brilho das lâmpadas nunca iluminou a alma e a mente dos homens. Os pães nunca alimentaram o espírito dos homens. O sangue de touros e bodes nunca redimiu uma alma. Nunca o fizeram nem o pretenderam. Os homens são frequentemente inclinados a substituir o conteúdo pela forma, a deixar-se levar pelas emoções e nunca alcançar a verdade real, a adorar com os lábios e nunca experimentar realmente a redenção. Os homens perdem facilmente a perspectiva divina.

Os homens precisam voltar os olhos Àquele que está assentando sobre a redondeza da terra, dirigindo infalivelmente todas as coisas "segundo o eterno propósito que ele estabeleceu em Cristo Jesus nosso Senhor" (Efésios 3:11).

A natureza e o significado do santuário celestial não podem ser estabelecidos cientificamente. Nenhum conhecimento detalhado dos materiais e das medidas do santuário terrestre pode representar adequadamente as coisas celestiais ou reproduzir a obra de Deus em Seu trono. Não podemos ver no santuário terrestre nenhuma revelação plena e decisiva de nosso grande Sumo Sacerdote no Céu. Cristo não está ocupado com castiçais, pães da proposição ou incensários. A realidade não reside em lugares, materiais ou desenho arquitetônico, mas na atividade divina executada em situações vivas do próprio conflito.

Cristo nos convida a

Entrar corajosamente no santuário pelo novo e vivo caminho que ele nos abriu pelo véu, o caminho de sua carne. Temos, além disso, um grande sacerdote sobre a casa de Deus; assim, aproximemo-nos com sinceridade de coração e plena certeza de fé, tendo nossos corações purificados da culpa, e nosso corpo lavado com água limpa. Sejamos firmes e inabaláveis na confissão de nossa esperança, pois podemos confiar naquele que fez a promessa. (Hebreus 10:19-23, NEB).

Esta verdade é inquestionável. É um privilégio sagrado para todos os cristãos; é tão genuína quanto à histórica expiação de Cristo na cruz, sobre a qual Seu ministério sacerdotal está fundamentado. Aqui temos acesso ao Cordeiro de Deus, que está virtualmente ligado à redenção efetuada na cruz.

Ao contemplarmos o nosso Sumo Sacerdote no santuário celestial, o mundo das realidades eternas apresenta-se em contraste com este mundo fugaz de coisas temporais. Aqui nós vemos a ordem celestial em contraste com a confusão mundana presente. Aqui nós vemos segurança e vida eternas em contraste com o medo, a ansiedade e a morte desta existência. Estas realidades eternas lançam suas sombras sobre o antigo santuário terrestre. Comprometemo-nos, portanto, a construir nossas vidas sobre bases genuínas e eternas. Esta é a maior necessidade do homem em um mundo materialista e perecível.

Nós servimos a um Cristo vivo, que tem um sacerdócio eterno e imutável. Cristo crucificado é a figura central. Deixar de seguir a Cristo no santuário celestial é menosprezar a obra de Cristo na cruz. Uma vez perdida a visão de Deus sobre Seu trono, Sua contínua obra de redenção e juízo, pouco resta ao homem fazer. Deus requer que vivamos pela fé - fé nEle, em Sua soberania sobre toda a nossa vida. Ao nos dirigirmos ao Deus vivo em Seu trono, podemos conhecer-Lhe o ilimitado poder de salvar. A comunicação com Deus é uma realidade viva e dinâmica.

O centro nervoso da fé cristã não se encontra no coração ou na mente humana. Encontra-se em outro lugar, no santuário divino no Céu. É aqui onde alguém pode permanecer como "vendo aquele que é invisível". É importante distinguir entre a ação e a direção de Deus no santuário celestial e seus efeitos sobre a compreensão e experiência humana.

A redenção e o julgamento de todos os homens baseiam-se no fato de que todos os homens existem em uma relação responsável com o Deus do Céu. Eles escolhem o lado, ou a favor de Cristo ou contra Ele. A redenção final significa o julgamento de Deus em favor do crente, uma libertação final do reino das trevas para o reino da luz.

O crente triunfa porque Cristo vence. Se Deus falha em Seu governo soberano do santuário, então Ele deve falhar em todos os lugares. O trono de Deus está eternamente seguro porque Cristo derrotou Satanás no Calvário. Esta é a questão central na obra divina no santuário celestial - o triunfo da Divindade sobre Satanás e todo o seu exército, e a reconciliação de "todo o universo consigo mesmo" (Colossenses 1:20, NEB).

A administração divina do trono não é uma experiência subjetiva no coração. É perigoso desviarmos nossa atenção do Senhor no Céu e ocupar-nos mais conosco mesmos do que com Deus. O conhecimento dos acontecimentos finais na história deste mundo nos é facultado, não pela própria investigação, mas pela obra que se realiza agora no santuário celestial. Isto não significa menosprezar a importância de um compromisso pessoal com Cristo. Mas as verdades fundamentais da igreja não são de caráter meramente pessoal. Um íntimo crescimento espiritual depende certamente de Alguém além de nós.

Uma parte essencial da missão da Igreja é proclamar uma mensagem clara sobre a obra mediadora e final de Cristo. Esta verdade não é inerente à experiência humana. A fé no ministério sacerdotal de Cristo não é fé em qualquer medida de perfeição humana, mas no domínio soberano de Deus em Seu trono. O cristão não encontra a verdade absoluta em si mesmo. Ele a encontra no Cristo vivo.

Hoje os homens necessitam contemplar o caminho de Deus no santuário, diariamente afastar a mente de si mesmos, persistentemente manter-se diante do trono da graça e do trono do juízo de Deus, em plena e completa dependência dEle. Nesta longa controvérsia entre Cristo e Satanás, a revelação do trono de Deus é o fundamento para a segurança em um mundo que caminha rapidamente para o seu fim.

Nenhuma igreja na Terra pode determinar o destino do homem. Nenhuma igreja pode decidir os casos dos homens. Nenhuma vida é salva sem que esteja edificada sobre o Cristo vivo. Ao contrário de todos os empreendimentos humanos, somente Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida. O cristão deve viver em termos de duas perspectivas - o que Cristo fez pelos homens na cruz e o contínuo ministério da redenção e do juízo no santuário celestial.

Do santuário Deus dirige a batalha rumo à vitória final. Ali, as verdades para estes últimos dias são reveladas. Ali todo o poder divino é ministrado, todas as orações, atendidas, todas as decisões, tomadas, todos os juízos, executados.

O destino de todas as nações, línguas e povos - passado, presente e futuro - está ligado ao triunfo de Deus na consumação de todas as coisas. A completa demonstração que Deus faz de Seu caráter e administração do universo é independente das vacilações do homem. Há sempre um fator transcendente a respeito da obra da Divindade no santuário celestial que nunca será reduzido à experiência cristã, não importa quão elevada seja. O vitorioso cumprimento do propósito de Deus no local onde se encontra o Seu trono torna possível a erradicação do pecado e de Satanás, e o estabelecimento do reino de Deus. Será exatamente assim.



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